Como viajar barato na Itália…sem perder o charme
Como viajar barato na Itália? Dicas para economizar com hospedagem, transporte e alimentação, sem perder o charme.
Como o real estacionado no subsolo, não existe multiplicação mais temida e desanimadora do que o câmbio de moeda estrangeira. É um choque ver o resultado, até na hora de comprar um simples sanduíche.
Claro, se você não pestaneja nem quando lê o preço da cerveja na barraca mais classuda da praia mais chique do Brasil, economizar durante a viagem não é uma prioridade.
E aqui entra a questão do “tudo é relativo”. Caro e barato, bonito e feio… Tem gente que prefere dormir no chão para comer em restaurante estrelado. Outros preferem sanduíche todo dia e toda hora, para ficar hospedado no hotel mais famoso de Miami.
Excluindo esses casos extremos, existem os viajantes como você e eu que adoram viajar e não ligam para certos “luxos”. Ou seja, ficam satisfeitos com um hotel limpo e confortável e com um bom prato de comida típica.
Mas dá para economizar com outras coisinhas até quando você planeja uma viagem despretensiosa e singela. Algumas regras valem sempre: na Itália, em Gramado ou em Nova York.
Como viajar barato na Itália: regrinhas básicas
1. Escolha a baixa estação
Não visite a Itália quando os italianos (ou europeus em geral) estão de férias. Tudo fica caro, além de lotado. Na alta estação, se você reservar com pouca antecedência, vai pagar uma fortuna por uma espelunca longe de tudo.
Evite:
- praias e cidades históricas no pico do verão (julho e agosto);
- destinos de neve entre o Natal e o Réveillon, na primeira semana de janeiro e durante a semana de carnaval;
- Páscoa na Itália inteira;
- feriados nacionais importantes: 25 de abril, 1° de maio, 2 de junho.
Prefira a meia estação (primavera e outono), até porque o clima fica mais ameno e os passeios mais agradáveis. Cumprir roteirão com -10°C ou +35°C não é pra todo mundo.
2. Não use táxi
Táxi na Itália é caríssimo, principalmente nos aeroportos. Vale a pena somente em grupo de três ou quatro pessoas.
Esqueça Uber porque não tem e use ônibus, metrô, bicicleta alugada e expresso canelinha. Aliás, deixe o metrô para as grandes distâncias porque no subsolo não tem nada pra ver.
Na Itália, com exceção de Roma, os centros históricos são relativamente pequenos e geralmente dá para conhecer quase tudo a pé. Use e abuse do seu sapato.
3. Viaje leve
A questão do transporte puxa o problema da bagagem. Ou seja, se você ama viajar com três malas – para não repetir outfit durante toda a viagem kkkk – vai ter que usar táxi com uma certa frequência porque transporte público fica inviável.
Enfim, reveja as suas prioridades e tente viajar só com uma mala fácil de transportar. Trens e transportes públicos nas cidades grandes italianas viajam quase sempre lotados.
Leia mais | Como viajar só com bagagem de mão
4. Reserve com antecedência
A Itália não é um destino qualquer. O mundo inteiro, o ano inteiro, visita o Bel Paese.
Para driblar os preços altos das passagens de trem e da hospedagem, a melhor estratégia é reservar com antecedência. Essa é uma das melhores dicas para viajar barato na Itália.
No caso da hospedagem, em algumas plataformas (Booking, por exemplo) é possível cancelar sem custos até poucos dias antes da viagem. Vamos aproveitar!
Já no caso das passagens de trem, o cancelamento gratuito não é permitido – a não ser comprando passagens mais caras. Portanto, quando o roteiro ficar pronto, faça suas reservas, aproveitando as promoções.
5. Use voos low-cost
Você tem pouco tempo (e dinheiro) mas gostaria de incluir uns dias na maravilhosa – porém longínqua – Puglia no seu roteiro Veneza-Florença-Roma? Compre uma passagem low-cost!
Já viajei de Milão até Bari com 30 euros! Sem brincadeira.
Por falar em Puglia, confira aqui no blog algumas dicas sobre um dos melhores destinos do sul da Itália.
Como viajar barato na Itália: hospedagem e comida
Na Itália, não precisa comer hambúrguer e dormir no chão para economizar mas precisa planejar para evitar pegadinhas e contas salgadas.
1. Alugue um apê
Parece complicado mas não é. Tudo pode ser feito online e com segurança usando a plataforma do Airbnb ou do Booking.
A melhor pedida é alugar um apartamento inteiro, principalmente se você estiver viajando com outras pessoas. Mas até mesmo o viajante solo pode encontrar mini apartamentos baratos e bem localizados.
As vantagens de alugar um apartamento? Principalmente duas:
- Preços mais baixos, mesmo no centro das cidades históricas como Roma ou Florença
- Uso da cozinha
Se o orçamento estiver bem apertado, no Airbnb é possível alugar até quarto com banheiro privativo (para manter a privacidade).
Leia mais | Como escolher uma boa acomodação no Airbnb
2. Economize com comida
Quem disse que para comer bem na Itália, precisa ir a restaurante três vezes ao dia?
Se você alugou um apê com cozinha ou com microondas, compre comes e bebes em supermercados, padarias, mercados e feiras. A qualidade dos produtos é excelente, inclusive dos vinhos, e muitas vezes têm até bons pratos semi-prontos (lasanha, assados, verduras ao forno).
E quer saber? Nem precisa cozinhar. Muitas vezes eu compro frios e fatiados, pão fresquinho, conservas e um bom vinho. Com certeza são produtos que dificilmente você encontraria na sua cidade.
Mesmo ficando em hotel – se você não se incomodar em comer em padaria ou mercado gourmet – dá pra fazer pelo menos uma refeição ao dia sem gastar uma fortuna. Coloque um pit-stop em uma boa padaria ou empório no seu roteiro (com antecedência, para não perder muito tempo procurando o local).
E, principalmente, evite restaurantes com cardápio turístico em 10 línguas e localizado ao lado das atrações turísticas. É pegadinha na certa!

Feiras italianas: Produtos de excelente qualidade que custam uma fortuna nos restaurantes
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