Stopover em Lisboa: o que ver em um dia
Stopover em Lisboa: o que ver em um dia e dicas para aproveitar a sua parada na capital portuguesa até o último minuto (e sem custos adicionais de passagem).
Vai fazer conexão em Lisboa? Que tal aproveitar aquelas horinhas extras e gratuitas do stopover para explorar as principais atrações da cidade? Não vai dar para ver tudo porque para conhecer o básico de Lisboa você precisaria de três dias inteiros. Mas com um bom planejamento você vai conseguir focar o melhor sem precisar correr o dia inteiro.
Como funciona o stopover?
Em poucas palavras: é uma opção que algumas companhias aéreas nos oferecem para visitar dois (ou mais) lugares diferentes pagando apenas o valor de uma passagem. Por exemplo, ficar um dia em Lisboa durante uma viagem à Itália.
É bem simples mesmo. Um stopover nada mais é do que uma escala voluntária e programada, com duração maior do que 24 horas (em voos internacionais), no seu itinerário de voo. Sem pagar nenhum centavo a mais.
Para evitar taxas extras, geralmente a escolha do stopover deve ser feita durante a compra da passagem. Os sites das companhias oferecem a opção durante o processo de compra, ficando à sua escolha colocar o stopover na ida ou na volta.
Stopover em Lisboa: o que ver
Mesmo que você tenha descansado durante o voo e não esteja em frangalhos, minha dica para começar bem a turistagem lisboeta é uma paradinha em uma confeitaria para saborear o verdadeiro pastel de natal.
Primeira dica: Lisboa parece pequena mas não é. Para montar um roteiro redondinho, a melhor pedida é evitar zigue-zague (até por causa das ladeiras kkk).
Por onde começar? Eu começaria pela Praça do Comércio, imensa, debruçada no Tejo, até parece a anfitriã da cidade. Depois de curtir a vista, dê meia-volta, passe pelo Arco da Rua Augusta, e entre na “Baixa”, ou Baixa Pombalina, pela Rua Augusta. O bairro é bem pitoresco e abriga o elevador de Santa Justa, famosas confeitarias e algumas praças imperdíveis como Rossio, Restauradores e Figueira.
Quando chegar no miolinho da Baixa, você tem duas opções: seguir para o Chiado (lado esquerdo) ou subir para o Castelo de São Jorge (lado direito). Acho mais prático passar antes pelo Castelo, descer pela Alfama, passando pelos Miradouros das Portas do Sol e de Santa Luzia, deixando o Chiado para depois.

Miradouro de Santa Luzia
Nesse caso, passe pela maravilhosa Catedral da Sé, a mais antiga da cidade, pegue um bondinho até o Miradouro das Portas do Sol (Eléctrico 12 ou 28), para economizar tempo e fôlego (ladeiras à vista!) e suba até o Castelo de São Jorge, uma fortaleza espetacular construída pelos mouros no século XI.
Depois do Castelo e das vistas lá de cima, comece a descida até o bairro Alfama, parando no Miradouro de Santa Luzia. O bairro é charme puro, passeie com calma nas ruelas, entre as casinhas miúdas, para curtir um pouquinho do estilo lisboeta. Se bater aquela fome, o bairro oferece várias opções de bares e restaurantes descolados.
Leia mais aqui no blog | As ruas mais bonitas do bairro Alfama

Casinhas da Alfama
Na volta, em direção ao Chiado, não deixe de passar pela famosa Igreja Santo Antônio de Lisboa.
Já o Chiado é um bairro tradicional e elegante, diferente da Alfama. Passe pela Rua Garrett para dar uma olhada na Basílica dos Mártires e no Café A Brasileira, onde fica a estátua de Fernando Pessoa, uma atração icônica da cidade.
Siga pela Rua da Misericórdia até o Miradouro de São Pedro de Alcântara que oferece uma das vistas mais lindas do Castelo de São Jorge e da Baixa. No caminho até lá você vai passar pela Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, mas faça também um pequeno desvio para visitar as ruínas do Convento do Carmo.
Nas imediações do miradouro e da Rua Dom Pedro V há algumas opções legais para um lanche rápido e ganhar forças para ir até o Bairro Alto, o mais boêmio da cidade. Apesar do sobe e desce, é um dos passeios a pé mais agradáveis de Lisboa.
Um dos pontos fortes do bairro é a charmosa Rua da Bica de Duarte Belo com suas casas coloridas. Ali fica o ascensor da Bica que desce até o Cais do Sodré. Aproveite para fechar o roteiro com um pit stop gourmet no renovado Mercado da Ribeira.
O que vai ficar faltando? A lista é longa mas vale citar o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, as Docas de Santo Amaro e o Parque das Nações, onde fica o Oceanário. Para visitar essas atrações você precisaria pelo menos de um dia a mais. Se tiver umas horinhas extras, eu escolheria a Torre de Belém e o Mosteiro, que aliás ficam bem perto um do outro.
Bom stopover! E se estiver planejando um roteirão na região dos Países Baixos não deixe de dar uma olhada nas dicas de Bruxelas, Bruges e Ghent do blog Uma Senhora Viagem e de Roterdã no blog Turista FullTime . E se for incluir a Itália, confira as melhores atrações de Milão no Destinos por onde andei.
Que post instrutivo, Adelaide! Realmente, um stopover é uma chance perfeita para conhecer um novo destino a caminho de outro. E, muitas vezes, as pessoas deixam de aproveitar esse benefício por puro desconhecimento.Por isso, adorei a sua abordagem! De fato, uma parada curta em Lisboa é pouco para desfrutar tudo o que a cidade tem a oferecer, mas já é uma forma de ter uma amostra e querer voltar! Grande abraço!
Olá Regina, a ideia é exatamente essa. Aproveitar para dar uma olhada no destino.
Até a próxima!
Foi em um stopover de 3 dias que conheci Lisboa, foi maravilhoso e concordo com você de que é uma excelente oportunidade para conhecer a cidade e muitas das suas atrações.
Portugal foi nossa última viagem internacional, amo este país e pretendo voltar mais vezes.
Acho que Lisboa combina muito com um stopover! Claro que não dá para conhecer a cidade inteira. Mas é um bom começo.
Um abraço!
Amo de paixão dar uma paradinha em Lisboa. Excelente sugestão de roteiro. O problema é ter que abrir mão de algum lugar para encaixar tudo em um dia. Deu para perceber que você está acostumada a passear por lá. Maravilha! beijocas
Lisboa é uma das minhas cidades preferidas! Quando o tempo é pouco, acho que cai bem o stopover, até porque não aumenta o preço da passagem.
Até a próxima!